Ali, onde estavas, esplendorosa, onde bebia do néctar fértil das tuas palavras, na paz serena que procuravas, inquieta e bela, lançando pedaços de ti que eram comuns a tantos de nós.
Ali ,onde criei o hábito de acordar a meio da noite e postar-me, abstracto e sonhador, talvez sonâmbulo, sorvendo os teus doces tormentos, encontrar-te igualmente alerta, naquele teu espaço que eu reservara em absoluto para mim, que tornara meu, para te ter sempre presente,. na luta pela tua afirmação pessoal que me nos contagiava .
Ali, onde o mundo ganhava formas de ser no complemento abissal e cósmico de duas gerações comprometidas com passados distintos mas afins no desejo sublime de ser feliz.
Ali onde te coloquei, em pedestal de pétalas viçosas, como ídolo de adoração, e te dei todo o fogo do amor puro da amizade, me inquietei , me inquieto,por ti, na ânsia de saber se ainda és o Eu que idolatrei, se desististe de cumprir o teu destino.
Ali, minha amiga, reina agora o silêncio, o deserto, a desolação da dúvida, da culpa, de não ter sido suficiente, de não saber o que fazer, procurar-te, procurar-te, num espaço tão ilimitado e temer que não tenha tempo de ter a felicidade de voltar a deslumbrar-me com o teu sorriso lindo. adivinhado por entre brumas de esperança.
2 comentários:
Olá! Vim agradecer-te o comentário no blog. Porque, de facto, alcançaste-me. Viste-me com olhos de ver. É pelo meu País que luto. Foi por isso que pedi que linkassem o texto. Já não me beneficiará a mim, de certeza, mas talvez possa chegar aos olhos de alguém, fazer ondas, envergonhar esas leis parvas e desumanas. Acho que ninguém percebe que, muitas vezes, se um trabalhador independente deixa de trabalhar abre caminho ao célebre ditado "Rei morto, rei posto". Ou aklguns pensarão que eu ia tirar apenas três meses de licença por capricho? Vou-me. Voltarei. Luz de Estrelas
Viva!
E de repente entrou a luz de tão brilhante que os meus olhos se fecharam por momentos e quando os abri de novo, cintilaram estrelas de transbordante alegria.
Agradeço de uma só vez as palavras sensiveis e encorajantes. Mas não sou isso.
O que procuro é registar a memória, antes que tudo se esfume e alguma coisa, por ventura importante, que possa servir a outrem de estímulo não medre como devia.
Penso que terás um blog, algures, mas não consigo encontrar o caminho. Eu por mim tenho outro no Sapo, basta clicar no titulo deste post e aparece uma ligação. Espero-te lá.A morada é http://samueldabo.blog.sapo.pt
Quanto a ti, mãe coragem,e que és no, fundo, a razão de ser de nos termos cruzado, como vão as coisas? A família ajuda? Amigos?O bébe dorme bem?
É urgente fazermos ouvir a nossa voz. Viste a quantidade de pessoas que respondeu à chamada? Uns de circunstância, é giro protestar, mas muitos com ideias,vai aqui, vai ali,tens de conseguir.
Bom, não estou a ajudar nada.
Um abraço de amigo
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