Nas manifestações, tipo a realizada no último sábado, quem ganha são sempre os mesmos, os mandadores sem lei, os vampiros da economia global.
Autocarros alugados. Gasóleo e gasolina dos carros pessoais. Os restaurantes apinhados. O pano e a tinta dos cartazes. As energias, próprias, consumidas até à exaustão. O papel dos comunicados e dos folhetos distribuídos aos milhares.
E a luta continua. Nas escolas, professores de luto, deixando escapar impropérios contra a Ministra, o governo, usando até, quem sabe?, palavrões do fino vernáculo Nacional , perante alunos problemáticos, atentos a tudo o que seja revolta, porque eles são filhos da revolta, eles são a revolta.
No rescaldo, todos cantam vitória e, como os putos que éramos, fazem negaças: "- dei-te na cara!. Han! Han!, ganhei!"
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