foto pública tirada da net
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Um grupo de cidadãs e cidadãos, perante a destruição do sistema de organização política em vigor nas sociedades de Civilização Ocidental, reuniram-se em assembleia e elaboraram um documento de princípios, com o fim de acautelarem as suas vidas que estão a ser destruídas dia após dias por um governo composto de mentes criminosas...
A comunidade em construção, a que chamamos Matriarcado, poderia situar-se numa vila, numa cidade ou num país, mas teria como base da sua estrutura gente de corpo e alma humanizada...pessoas mesmo, conscientes e de consciência...
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PREÂMBULO
Libertar o povo da ditadura financeira, da
opressão dos conceitos expressos como valores absolutos, da hegemonia do
paradigma masculino, face à falência do sistema político actual, representa uma
transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica,
civilizacional, da sociedade humana.
O poder e a organização política que o sustenta, está posto em causa pela sua própria evidência destrutiva...não tem credibilidade e é palco de trágicas comédias diárias que o paralisam e tornam patética cada tentativa de se valorizar.
O movimento Matriarcal, tem o objectivo de restituir
aos cidadãos os direitos e liberdades fundamentais, consignados no ADN da
espécie humana. No exercício destes direitos e liberdades, cidadãs e cidadãos
livres do povo, propõem-se elaborar uma Constituição que corresponda às
aspirações comuns à alma humana, sem subserviências de qualquer espécie, nem
prepotências de género, de âmbito político partidário, de condição social ou de
religião, procurando devolver às pessoas, a confiança, a alma e a esperança confiscadas.
O movimento Matriarcal afirma a ideia de o povo se
organizar de forma autónoma, não-alinhada, neutral, no respeito pela sua
cultura , como parte integrante da alma humana Universal, com o
propósito de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os
princípios basilares duma democracia participativa, de assegurar o primado de
comunidade de Direito Matriarcal e de abrir caminho para uma sociedade
humanista, humanizante e humanitária, no respeito da vontade do povo, tendo em
vista a construção de um lugar mais livre, mais justo e mais fraterno, onde
amar seja o verbo e não o complemento arbitrário das conveniências individuais
ou de grupo.
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Hoje já
não há nacionalismos...nem pátrias...o exercício da governação é um acto de
pirataria sobre os povos ainda ingénuos, consubstanciada numa associação
criminosa que se chama Estado! Nos países em vias de desenvolvimento, como
Portugal, instalou-se um feudo, denominado neo-liberal...eu diria, repito, uma
associação criminosa, ao serviço de interesses obscuros...ao serviço dum
absolutismo financeiro...ao serviço duma ideia de cisão evolucionista em que o
Humanismo cede lugar ao Despotismo "Democrático"...exercendo o seu
consulado discricionáriamente, sem respeito pelos mais elementares direitos
humanos e de cidadania e em harmoniosa aliança com os demais
poderes hierárquicos...(Presidência, Assembleia da República e Tribunal
Constitucional)...a cisão era inevitável…declaramos que somos capazes de governar as nossas
vidas.
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É preciso criar um mote
de união ( A HUMANIDADE, O PLANETA, O AMOR)...um dique de esperança que evite a
desagregação da dignidade humana nesta comunidade de pessoas onde vivemos...e
expandi-lo pelo mundo dos outros, também eles às portas da agonia dos valores
essenciais à boa convivência humana...dar as mãos...trocar as palavras...juntar
as emoções...redimensionar o pensamento...auscultando a memória do
inconsciente...por um novo Humanismo, a que não é alheio o florescer duma nova
dimensão Planetária: o Feminino...a ideia de MÁTRIA, ou matriarcado, está em
cima da mesa...e ao alcance de qualquer povo, ou comunidade que decida
sufragá-lo livremente...O novo Humanismo tem uma visão feminina da vida...porque não faz mais sentido esta barbárie em que vivemos...é neste pressuposto que vos apresentamos à discussão, o enunciado que se segue, linhas gerais de princípio, com vista à organização social, cultural, económica e política da nossa comunidade...
autor: jrg
nota: texto extraído dum romance em construção...jrg
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