imagem pública tirada da net
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PENSAR...
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penso à antigamente
de pensar não tenho pressa
tão lento alma sente
pensamento que atravessa
penso de forma antiga
sentado sobre mar pensar
o pensamento me diga
quando à terra vou voltar
penso nos pensadores
que pensam pensando dor
que dói perder amores
quando a liberdade se for
penso nas crianças
meninos meninas travessos
crescendo nas andanças
para não serem inversos
penso hoje o não ser
o nada absurdo e absoluto
sou alma de mulher
cansada de carregar luto
penso sórdido atroz
que haja gente mesquinha
homem que corre veloz
se vale a riqueza que apinha
penso sentir o penar
de quem se pensa ambição
raivoso de não sonhar
sendo estranho à solidão
penso ser em de tudo
e nada entre tanto de meu ter
nem o corpo que se queda mudo
se a alma adormecer
penso na avareza fútil
nas mentalidades obscuras
na esperteza soez subtil
com que alguém se ufana nas alturas
penso no sentimento
da amizade pura e do amor
onde reside o meu alento
dum mundo novo cheio de cor
jrg
4 comentários:
Este tocadilho de palavras resultou num escelente poema: muito suave e muito interessante. Beijinhos, Amido.
Olá Maria da Fonte...cheira a Primavera...trazes no regaço lindas flores...gosto de te sentir aqui porque és uma grande poetisa...inspiras-me...quem sabe podemos tentar uns duetos...alinhas?
beijinhos,
joão raimundo
penso tão lento
que atravessa
o pensamento à terra.
penso que a liberdade
crescendo nas andanças
cansada de carregar a riqueza
que apinha a ambição de não sonhar
sendo estranho à solidão
penso em tudo e nada.
se a alma adormecer no sentimento
da amizade pura e do amor
surge um mundo novo cheio de cor.
Olá Jorge Silva...excelente a réplica que propaga ondas de energia sobre as palavras...grato pelo apreço e comentário..abraço fraterno e de amizade
joão raimundo
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