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brama o poeta louco
pelas ruas da cidade
de tanto gritar já é rouco
clama amor e amizade
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somos um povo tão dócil
solidário de ambição
sair da crise é mais fácil
se formos de exportação
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exportemos sol e mar
herdeiros da nossa fortuna
mais os salvadores sem par
os corruptos e a usura
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deixem-nos sós a cismar
num cismamento profundo
havemos de um dia chegar
onde chega todo o mundo
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meu povo sangue mistura
reserva da humanidade
perserva a alma madura
ante a vil sagacidade
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vieram prender o poeta
por clamar à sublevação
dum povo triste e sem cheta
que resiste em contra mão
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às sete mulheres do norte
às sete mulheres do norte
às sete do centro e Lisboa
encomendo a minha sorte
a sul o mundo ressoa
autor:jrg
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