10/02/2008

REFLEXÕES SOBRE O SER

Dou por mim a pensar que somos todos frutos do acaso. Concebidos de forma dita natural ou fabricados, induzidos em laboratório, só chegamos a Ser porque não ocorreram acidentes impeditivos.
Há quem defenda que a vida das pessoas se rege pelos mesmos principios, de luta pela afirmação sobrevivência, travada no colo uterino pela vitória, entre milhões, do candidato a Ser.
Quer isto dizer que somos todos vencedores, os que por aqui andamos. E é nesta qualidade que nos animamos na continuidade da luta pelo poder.
Todavia, ao longo dos milhões de anos de Sermos, fomos aperfeiçoando as regras de convivência entre clãs e entre grupos de clãs, e entre Seres entre si.
Nos últimos 200 anos o Ser que somos, deu um salto significativo na dignificação da espécie, alterando comportamentos autocráticos e de superioridade rácica, igualizando todos os Seres nos níveis de oportunidades e permitindo, depois , que a luta se trave pela superioridade de riqueza acumulada e não já pelo direito a existir como Ser.
Não obstante este avanço de mentalidades, grande parte do mundo ainda vive sobre leis que protejem os continuadores da saga medieval dos grandes senhores.
E chegados a este estádio de desenvolvimento, lembro que os Indios Americanos davam grande importância ao Conselho dos anciãos.
continua...

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