23/01/2008

TERRORISMO (II)

A morte de 26.000 crianças por dia, no mundo é o fruto da ganância e da corrupção, sem limites, de governos, laboratórios e outros intervenientes a que não somos alheios, por inércia ou compadrio.
Estamos perante um acto terrorista global, para o qual não se vislumbra qualquer solução de curto prazo.
A solução, para alguns grupos farmacêuticos, seria que estas crianças em risco fossem oferecidas para cobaias. Sempre se salvariam algumas.
Para outros, todas as crianças em risco, deveriam ser prometidas como mão de obra ao custo da refeição diária. Sempre se salvariam outras tantas.
A Ajuda alimentar é, na maioria das vezes, desviada para obtenção de lucros.
A ajuda medicamentosa, idem.
E a burocracia?
Sei de uma editora que esperou largos meses, com milhares de livros encaixotados, a aguardar autorização de embarque para Angola.
A doação de usados ( roupas, brinquedos, maquinas do lar, mobilias,etc.) que os povos abastados oferecem a associações de natureza humanitária, são muitas vezes subtraídos, numa primeira escolha, pelos prórios antes de serem enviados aos locais de carência.
E depois, há o transporte. Sugeria que todos os aviões comerciais reservassem um espaço no porão de bagagem, para carga de bens humanitários.
É mais fácil transportar droga, armas e outros bens que viajam à borla e aquecem os bolsos de muita gente dita de bem.

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