XII
tão belas as palavras
os gestos
o acordar enroscados na memória
da noite das estrelas
que nos iluminaram o sono o sonho
entre salivas de beijos
e fogos de audácia
as mãos deslizam pelos corpos
as pernas entre coxas
despertam os orgãos palpitantes
de nós...Nós...NÓS...
beijo-te já dentro de mim
porque me acordaste sem querer
também tu marota
e ficamos de olhos dados
a desvendar segredos
que nos ocupam os espaços de ausência
os teus olhos portas da alma
castanhos como os meus
sabores de mar e tu de frutos
talvez vermelhos melados
despidos os corpos e a alma
nem mais segredos do que os
aqueles que a alma e o sentido alcançam
para alimentar eterno o sonho de viver
acolhida em mim
teu ninho de mulher
agora livre porque te permitiste ser
beijo-te onde de te
quero-te tanto
és-me sim ser em ti
beijo-te pela manhã
os lábios frescos brisas do rio
o mar aqui perto
onde te saibo
autor: JRG
2 comentários:
JRG: poema de estrofes sétimas, rima livre para dar azo à liberdade do pensamento, que vai destilando gotas de amor, nos cinco sentidos ,vividos numa união feliz...
BEIJO , JRG
LUSIBERO
Olá Maria Elisa...é uma honra sempre desejada ter a mestria dos teus comentários...a alegria da tua amizade...o sabor da tua sabedoria...
bem hajas por ser minha amiga de corpo e alma...
beijos
joão
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