a história que hoje vos vou contar
tem pajens, tem principe e princesa
e fala de um amor estranho de encantar
vivido no silêncio que envolve a realeza
ele, o principe, plebeu, tão velho que dobrava
da infanta princesa a idade da inocência
e ela em tê-lo como amante se ateimava
valendo-se da sua real magnificência
os pajens aplaudiam ainda incrédulos
ao desenrolar do fogoso enlace adivinhado
metiam dicas entre brocados e pêndulos
sorriam do plebeu crente de ser o desejado
reinventaram a epistolografia noite profunda
beijos abraços coitos induzidos fragrâncias
a princesa extraía do príncipe que a inunda
o sabor das palavras soltas arrogâncias
não tinham a visão adúltera dum projecto
apenas iam deixando acontecer inebriados
ela na astrologia convicta dum fim concreto
ele na distância a que estavam confinados
amantes de e nas palavras que cada um sentia
fervilhantes de sabores e aromas etéreos divinais
deram-se a conhecer em absolutos de maresia
felizes os sorrisos e piropos que trocavam matinais
Ela era linda, bela de olhos castanhos profundos
o cabelo solto riso aberto em franca sintonia
ele encanecido ousado senhor de outros mundos
crente no amor que do cosmos neles se reflectia
o mundo em volta parava ante esta incómoda parceria
congeminava no silêncio a forma de fazer cessar o mito
que permitia a uma princesa afogar em amor a agonia
de ser instável diabólica e ter em mente apenas um só fito
o cosmos e os genes estabeleceram enfim uma aliança
encerraram a princesa num faustoso e firme quadrado
de cima cessariam os raios insignes da destemperança
que espalhavam fluídos de aromas sobre o bem amado
tremeram os sentimentos amantes nobres estanques
surgiram efeitos gravosos que alimentaram o ciúme
a princesa armou uma cilada palavras feridas irritantes
o plebeu saiu de cena vencido abrupto sem um queixume
tem pajens, tem principe e princesa
e fala de um amor estranho de encantar
vivido no silêncio que envolve a realeza
ele, o principe, plebeu, tão velho que dobrava
da infanta princesa a idade da inocência
e ela em tê-lo como amante se ateimava
valendo-se da sua real magnificência
os pajens aplaudiam ainda incrédulos
ao desenrolar do fogoso enlace adivinhado
metiam dicas entre brocados e pêndulos
sorriam do plebeu crente de ser o desejado
reinventaram a epistolografia noite profunda
beijos abraços coitos induzidos fragrâncias
a princesa extraía do príncipe que a inunda
o sabor das palavras soltas arrogâncias
não tinham a visão adúltera dum projecto
apenas iam deixando acontecer inebriados
ela na astrologia convicta dum fim concreto
ele na distância a que estavam confinados
amantes de e nas palavras que cada um sentia
fervilhantes de sabores e aromas etéreos divinais
deram-se a conhecer em absolutos de maresia
felizes os sorrisos e piropos que trocavam matinais
Ela era linda, bela de olhos castanhos profundos
o cabelo solto riso aberto em franca sintonia
ele encanecido ousado senhor de outros mundos
crente no amor que do cosmos neles se reflectia
o mundo em volta parava ante esta incómoda parceria
congeminava no silêncio a forma de fazer cessar o mito
que permitia a uma princesa afogar em amor a agonia
de ser instável diabólica e ter em mente apenas um só fito
o cosmos e os genes estabeleceram enfim uma aliança
encerraram a princesa num faustoso e firme quadrado
de cima cessariam os raios insignes da destemperança
que espalhavam fluídos de aromas sobre o bem amado
tremeram os sentimentos amantes nobres estanques
surgiram efeitos gravosos que alimentaram o ciúme
a princesa armou uma cilada palavras feridas irritantes
o plebeu saiu de cena vencido abrupto sem um queixume
autor:jrg
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