quadro de John Martin.
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AS SETE PRAGAS SOBRE PORTUGAL...
SEGUIDAS DE SETE ESTROFES DE SETE VERSOS!
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AS SETE PRAGAS:
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I - Depois de vencermos o adamastor...um novo desafio se nos coloca hoje: derrubar este governo da vergonha que nos aprisiona a alma e a esperança!!! ou andar à deriva por muitos longos anos...de Portas abertas...até que alguém tome conta de nós...povo miúdo!
II - Depois de termos "iluminado o mundo com novas rotas marítimas" eis que mergulhámos na noite mais tétrica...ou acordamos o dia ou desvanecer-nos-emos na mediocridade arrogante dum governo fantasma...numa cruzada contra nós...povo miúdo!
III - Depois da Farsa Democrática e o elogio da abastança fantasista...somos, hoje, condenados à tragédia da incompetência e à ditadura dos "mercados"...oh Álvaro...oh Álvaro, da santa economia...cortaram-nos a alma, a nós... povo miúdo!
IV - Depois de nos terem mandado deus com a santa inquisição...eis que nos mandam, agora, o diabo com a santa troika por mandamento...todos juntos contra nós... povo miúdo!
V - Depois do ministério da propaganda, de António Ferro e da censura ao pensamento...eis que nos enviam o contorcionista Relvas, justiceiro ao serviço dos mais ricos que são quem paga... envolvido em ambientes secretos...delfim da classe dos roazes...contra nós... povo miúdo!
VI - Depois da engenharia financeira de Salazar e da tortura do seu regime de violência discricionária...eis que temos em Portugal, a magia da insolvência anunciada, do sábio Vítor Gaspar...contra todos nós... povo miúdo
VII - Depois da gripe das galinhas...eis que temos em Portugal, hoje, a peste dos Coelhos...patrocinada pelo sinistro Macedo da saúde...contra todos nós...povo miúdo
autor: jrg
SETE ESTROFES
DE SETE VERSOS!
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quisera eu apenas ser
o sobrevivente
no meu pais atrás do mar
e não ver
a agonia que espera esta gente
se não acreditar
ou se não sobreviver
*
que há um centrífugo remoinho
um furacão
na oratória pestilenta
dita de mansinho
dividindo a tribo junto ao coração
a ver se a alma aguenta
estripada do direito de ser ninho
*
a sordidez mesquinha dum governo
de loquazes capangas
escandalosamente viciado
em mentira de veneno
destilado nas palavras já sem mangas
sobre um povo amedrontado
órfão de pai e do poder materno
*
digo-vos eu que sou povo do meio
entre humilde e astuto
que as pragas também se combatem
unindo o pensamento sem receio
construindo numa ideia o usufruto
dum sistema novo de viragem
que encontre em cada ser o seu anseio
*
eu penso em campos floridos
sob mantos femininos
regados com amor desde a base
onde o luxo e a riqueza sejam banidos
nem usura nem falsos bizantinos
nada que corrompa do humanismo sua catarse
de matriarcados visceralmente unidos
*
as pragas são ignóbeis sementes
que a sabedoria aborta
entendendo as leis comuns da natureza
o mais são invenções dementes
ao serviço doutras leis que a lei importa
condenando à escravidão toda a fraqueza
que impõe o silêncio entre dentes
*
sete pragas sete estrofes sete versos
com tantas ideias a pensar
sete impulsos toques de alvorada amanhecer
marcham juntos sem lideres nem complexos
elegeram uma mulher para os comandar
confrontando a emergência do tempo de vencer
com a inércia dos sentires imersos
*
por um novo Humanismo!!!
*
autor: jrg
2 comentários:
Parabéns! Realmente para além das pragas naturais resultantes das alterações climáticas e que farão com que tenhamos no futuro breve pragas do género das do Egipto, ainda temos de suportar esta praga neoliberal interna e externa!
Olá companheiro "beirão indignado" obrigado pelo comentário...um abraço fraterno dum humano indignado...
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