a poesia é um riacho
de água cristalina
se purifica encosta abaixo
na plavra do poeta sibilina
vem desenfreada na torrente
salta sucalcos que o leito cava
na confissão o poeta torna urgente
dizer que a água também suja quando lava
desce docemente e limpida
confessa a sordidez do apetite
é homem também o poeta que liquida
a conta ancestral que pede quite
de repente um declive acentuado
que belo a poesia em cascata
o poeta em confissão impudorado
diz que basta para nó o da gravata
e dito isto para que o não pensem confuso
o poeta adensa a sua vida de mistério
a poesia é o estado da alma a que falta o parfuso
libertina é um riacho que corre norte e sul o hemisfério
autor: JRG
de água cristalina
se purifica encosta abaixo
na plavra do poeta sibilina
vem desenfreada na torrente
salta sucalcos que o leito cava
na confissão o poeta torna urgente
dizer que a água também suja quando lava
desce docemente e limpida
confessa a sordidez do apetite
é homem também o poeta que liquida
a conta ancestral que pede quite
de repente um declive acentuado
que belo a poesia em cascata
o poeta em confissão impudorado
diz que basta para nó o da gravata
e dito isto para que o não pensem confuso
o poeta adensa a sua vida de mistério
a poesia é o estado da alma a que falta o parfuso
libertina é um riacho que corre norte e sul o hemisfério
autor: JRG
Sem comentários:
Enviar um comentário