28/02/2013

POR UM NOVO HUMANISMO...A MÁTRIA!



foto pública tirada da net
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Um grupo de cidadãs e cidadãos, perante a destruição do sistema de organização política  em vigor nas sociedades de Civilização Ocidental, reuniram-se em assembleia e elaboraram um documento de princípios, com o fim de acautelarem as suas vidas que estão a ser destruídas dia após dias por um governo composto de mentes criminosas...
A comunidade em construção, a que chamamos Matriarcado, poderia situar-se numa vila, numa cidade ou num país, mas teria como base da sua estrutura gente de corpo e alma humanizada...pessoas mesmo, conscientes e de consciência...
...
PREÂMBULO
Libertar o povo da ditadura financeira, da opressão dos conceitos expressos como valores absolutos, da hegemonia do paradigma masculino, face à falência do sistema político actual, representa uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica, civilizacional, da sociedade humana.

O poder e a organização política que o sustenta, está posto em causa pela sua própria evidência destrutiva...não tem credibilidade e é palco de trágicas comédias diárias que o paralisam e tornam patética cada tentativa de se valorizar.

O movimento Matriarcal, tem o objectivo de restituir aos cidadãos os direitos e liberdades fundamentais, consignados no ADN da espécie humana. No exercício destes direitos e liberdades, cidadãs e cidadãos livres do povo, propõem-se elaborar uma Constituição que corresponda às aspirações comuns à alma humana, sem subserviências de qualquer espécie, nem prepotências de género, de âmbito político partidário, de condição social ou de religião, procurando devolver às pessoas, a confiança, a alma e a esperança confiscadas.

O movimento Matriarcal afirma a ideia de o povo se organizar de forma autónoma, não-alinhada, neutral, no respeito pela sua cultura , como parte integrante da alma humana Universal, com o propósito de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares duma democracia participativa, de assegurar o primado de comunidade de Direito Matriarcal e de abrir caminho para uma sociedade humanista, humanizante e humanitária, no respeito da vontade do povo, tendo em vista a construção de um lugar mais livre, mais justo e mais fraterno, onde amar seja o verbo e não o complemento arbitrário das conveniências individuais ou de grupo.
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Hoje já não há nacionalismos...nem pátrias...o exercício da governação é um acto de pirataria sobre os povos ainda ingénuos, consubstanciada numa associação criminosa que se chama Estado! Nos países em vias de desenvolvimento, como Portugal, instalou-se um feudo, denominado neo-liberal...eu diria, repito, uma associação criminosa, ao serviço de interesses obscuros...ao serviço dum absolutismo financeiro...ao serviço duma ideia de cisão evolucionista em que o Humanismo cede lugar ao Despotismo "Democrático"...exercendo o seu consulado discricionáriamente, sem respeito pelos mais elementares direitos humanos e de cidadania e em harmoniosa aliança com os demais poderes hierárquicos...(Presidência, Assembleia da República e Tribunal Constitucional)...a cisão era inevitável…declaramos que somos capazes de governar as nossas vidas.

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É preciso criar um mote de união ( A HUMANIDADE, O PLANETA, O AMOR)...um dique de esperança que evite a desagregação da dignidade humana nesta comunidade de pessoas onde vivemos...e expandi-lo pelo mundo dos outros, também eles às portas da agonia dos valores essenciais à boa convivência humana...dar as mãos...trocar as palavras...juntar as emoções...redimensionar o pensamento...auscultando a memória do inconsciente...por um novo Humanismo, a que não é alheio o florescer duma nova dimensão Planetária: o Feminino...a ideia de MÁTRIA, ou matriarcado, está em cima da mesa...e ao alcance de qualquer povo, ou comunidade que decida sufragá-lo livremente...
O novo Humanismo tem uma visão feminina da vida...porque não faz mais sentido esta barbárie em que vivemos...é neste pressuposto que vos apresentamos à discussão, o enunciado que se segue, linhas gerais de princípio, com vista à organização social, cultural, económica e política da nossa comunidade...


autor: jrg
nota: texto extraído dum romance em construção...jrg

20/02/2013

SOMOS POVO MAIOR



*
SOMOS POVO MAIOR
**
quero dizer-vos
que ainda há esperança
se unirmos a luz
que em cada um de nós em sonho brilha
para romper o terror das trevas
se formar-mos uma cadeia de vontades
em que os elos são as nossas mãos
de gente cansada de ciclos e eras torpes
corações e almas livres
*
quero dizer-vos
que mais vale ser pastor da Lusitânia
que vitimas desta tirania
voltemos ao campo à serra aos baldios
e partilhemos as nossas almas
deixando a banditagem de mãos vazias
retornemos à vida
porque esta morte em que vivemos
assusta até a natureza
*
quero dizer-vos
que uma a uma as empresas vão fechando
e que em breve não haverá mais
um sítio onde trocar trabalho por rendimento
ninguém será poupado ao caos
que se instala a coberto do marasmo
tracemos o nosso rumo
onde houver terra ar fogo e mar
lancemos a semente
*
quero dizer-vos
que estamos mal acompanhados
mais valia orgulhosos
de nem sós nem cheios de amargura
a florir em cada vida um gosto
de braços dados com os olhos no norte
lançando alvíssaras
a cada criança que passasse
e nos sorrisse
*
quero dizer-vos
desafiando os limites das palavras
o terror veste-se de fatalidade
arrasa tudo à sua volta e vem carpir
que gastaram tudo
não há mais nada a repartir
num dilema absurdo
ou pagamos mais ou o barco vai ao fundo
choram flores sem rega
*
quero dizer-vos
porque me arrepia a evidência histórica
de ter errado ou não sabido
que ciclicamente há uma mudança estratégica
nas leis que regulam a vida
mas porque calhou no nosso tempo
não viremos as costas
enfrentemos determinados a besta da tirania
temos sabedoria para vencer
*
quero dizer-vos
que tenho esperança no meu povo
de quem sinto o sangue
nos corredores confrontado com a desgraça
sinto-lhe a força galvanizada
pela vergonha humilhante do flagelo
não tarda o seu grito ecoará
e sete vagas de mar pleno de maresia
inundarão a toca do tirano
*
jrg

18/02/2013

REFUNDAÇÃO DO ESTADO... O QUE O POVO NÃO QUER PAGAR...




REFUNDAÇÃO DO ESTADO...
O QUE O POVO NÃO QUER PAGAR:
«««//»»»
01- não queremos pagar a instituição presidência da República.
02-não queremos subsidiar fundações.
03-não queremos pagar PPP danosas.
04-não pagamos nem mais um euro para o BPN.
05-não pagamos mais derrapagens nas obras públicas quando as houver.
06-não queremos pagar a tantos deputados na Assembleia da República.
07-não queremos subsidiar os partidos políticos.
08-não queremos pagar festas e ou comemorações dispendiosas.
09-não admitimos o enriquecimento ilícito.
10-não queremos pagar tantos carros, nem viaturas de alta cilindrada, ao serviço
     do governo,presidência e assembleia da república, bem como nas autarquias,
     desde que sejam pagos pelo erário público.
11-não queremos mais cortes nos salários e nas pensões, nem por via directa nem
     por via de outra manigância qualquer.
12-não queremos tanta gente desempregada.
13-não queremos pagar institutos públicos de fachada.
14-não queremos pagar vencimentos milionários, nem na administração pública nem nos privados.
15-não queremos pagar subvenções vitalícias para políticos de curta duração.
16-não queremos pagar assessorias e pareceres.
17-não queremos pagar a governos elitistas, de mesa farta e com excesso de membros extensíveis.
18-não queremos pagar reformas a quem não tenha atingido o limite geral da idade para o efeito,
     salvo por doença ou outra insuficiência para a vida activa.
19-não queremos a privatização da água, da electricidade, e dos transportes, bem como de outros
     bens julgados de interesse público
20-não queremos pagar por quem beneficiou dos desarranjos orçamentais.
21-não queremos pagar a divida excessiva e não documentada, nem os juros usurários.

autor:jrg

INDIGNEI-ME !...


INDIGNEI-ME

dentro do tempo tanto
já vivido de viver
quanta indignação
sovado sem tempero
por pai e mãe
vaiado por ser fraco e pobre
sem vintém

indignaram-me!...

fiz-me à vida sem cansaço
no percurso desigual
quase sempre em contra mão
subi montanhas
donde a meio me resvalei
fui do amor amante
de ser capaz sempre acreditei

indignado!...

fui à guerra África minha
bebi da luz do entendimento
porque não bastava conhecer
por mais deus que poluísse o pensamento
o básico era entender
desmistificar em mim o preconceito
deixar a vida acontecer

indignei-me!...

atirei mitos ao chão
ídolos inventados no imaginário surreal
amei a mulher como Tristão
e todo o mundo vivo original
até que entrei em derrapagem
queria andar escorregava
vivi na natureza como um selvagem

indigna-me!...

lancei escoras por amparo
construi pontes túneis viadutos
atravessei abismos infernais
em cada esquina parei a tomar fôlego
a regurgitar da consciência
a luz oculta da memória
a desvendar dos seus segredos

indignidade!...

atravessei conceitos absurdos
cada cabeça sua sentença
dividido em labirintos da intriga
a descobrir que havia outro submundo
além do da malta o das elites
o mesmo assalto com fins diferentes
ambos a seu modo de viver

indignação!...

descobri a falsidade de argumentos
em que nos encaixam pelo medo
políticos religiosos ladrões e usurários
movendo-se entre capitais de risco
de que somos o aval instante
quando cessa o prazo de validade
da sabedoria que emolduraram

indigno!...

descobri que o espírito
é uma emanação da matéria decomposta
em consonância com o ar que se respira
e que prolonga ou elimina
em razão da concistência orgânica
e dos fluxos cósmicos à deriva
o tempo de viver sem remissão

indignar!...

ao invés da alma que é insana
alimenta o corpo amplia a fantasia
reune os elementos decompostos
separa os sem remédio 
revitaliza os apenas adormecidos
capta os iãos e os mistura
e lança farpas sobre a morte entontecida

indignidade!...

a alma sim é da humanidade a dimensão
exprime-se através dum sorriso
os olhos são o portal via d'entrada
ilumina todo o ser por mais humilde
não pergunta se tens mas se queres ser
exibe a força gigantesca do querer
e envolve tudo em puro amor

autor: jrg

10/02/2013

A REVOLUÇÃO DA IDEIA...



**
A REVOLUÇÃO DA IDEIA...
***
a ideia
desce vertiginosamente
das alturas
onde a tinham em clausura
os artificies
da grande mentira do século
e fez-se luz
**
a ideia
definiu as forças em presença
dum lado
os poderes do crime financeiro
oratória armas ouro
e meios de transmissão d'elite
arreganha dentes
**
a ideia
contrapõe a ode com alegria
a expansão do amor
a inversão da podre hegemonia
pela força feminina
assente na visão Matriarcal da vida
reforçando a esperança
**
a ideia
exalta a consciência da mulher
a não confiar
seus filhos seus sonhos e a memória
ao poder da tirania
porque o tempo é de mudança
para a vida
**
a ideia
fomenta a partilha d'emoções
afronta o medo
convida a resistir à ilusão
da perda do salário
por ter parado o país desconjuntado
e não pensar
**
a ideia
pensa que a perda ocorre em dobro
no vício do jogo
que o tirano baralha a seu favor
sem limites
porque é criminosa a sua índole
não dá mais ir a jogo
**
a ideia
clama evolução de pensamento
se não faz sentido
dar passos infrutíferos em volta
por um pouco de nada
mudemos a direcção fantasmagórica
de sinal tirânico
**
a ideia 
manda parar a actividade humana
sem pedras da calçada
nem archotes para destruir vingando
os crimes do poder
antes o silêncio dos corpos ou o batucar
de tachos e panelas
**
a ideia
proclama a alma genuína inteira
das mulheres de bem
dos homens sensatos a condenarem o crime
perpetrado por mentes criminosas
dissolvendo na rua o sistema corrupto
e mudarem a vida
**
a ideia
exige a saída da palavra armada
delineada a estratégia
evitando as armadilhas venenosas
fechadas as saídas
as palavras calam o vómito arrogante
e inversam o poema
**
a ideia
sai à rua disposta a combater
a déspota governação
emitido o mandato popular de captura
dá ordem de prisão
e leva a julgamento os criminosos
fim de citação


jrg

03/02/2013

UM DISCURSO DO MÉTODO!


...ou a constituição amordaçada...
«««//»»»
UM DISCURSO DO MÉTODO!
ou a constituição amordaçada
***
este governo
apresenta sinais de demência
avançada
é esquecido e incapaz de vislumbrar
o norte
justifica o confisco de bens
por emergente
caucionando o acto vil de roubar
com emergência financeira
este governo é loquaz na mentira
perturba a mente humana
subverte a ordem constitucional
é subversivo
julgado pelo povo descontente
no tribunal da rua
veste a pele ensanguentada do cordeiro
baralha o jogo
e rouba agora mais descaradamente
lançando o pânico
por onde já espalhara o medo
é cruel e desvalido
incompetente para ser humano
trogloditas das trevas
deve por isso ser pela ideia travado e abatido
à memória futura
custe o que custar à nação inteira
Venceremos!
tenho dito!!!
jrg