21/11/2011

PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO DA COMUNIDADE MATRIARCAL...cont.



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...continuação...
Artigo 6.º
(Estado unitário)
1. A MÁTRIA é unitária e respeita na sua organização e funcionamento o regime autonómico das comunidades locais e da descentralização democrática da Administração Pública.
Artigo 7.º
(Relações internacionais)
1. A MÁTRIA rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência do seu regime matriarcal, do respeito dos direitos do homem, do respeito dos direitos da criança, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para o desenvolvimento e o progresso da humanidade.
2. A MÁTRIA preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo, de todas as formas de ditadura, incluindo a financeira, e todas as formas de domínio nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
3. A MÁTRIA reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição, ao direito de ligitima defesa contra todas as formas de opressão.
4. A MÁTRIA mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de organização Matriarcal.
5. A MÁTRIA empenha-se no reforço da identidade Matriarcal e no fortalecimento da acção das comunidades Matriarcais a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos.
6. A MÁTRIA pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito Matriarcal democrático e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou delegando noutras instituições do mundo reconhecidas pela sua identidade humanista, os poderes necessários à construção e aprofundamento da união MÁTRIA internacional.
7. A MÁTRIA pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição dum Tribunal Penal Internacional.
Artigo 8.º
(Direito internacional)
1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte integrante do direito da MÁTRIA, salvo se ferirem a essência dos principípios que consubstanciam a origem e o efeito do exercício Matriarcal.
2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto vincularem internacionalmente a comunidade Matriarcal.
3. As normas emanadas dos órgãos competentes das organizações internacionais de que a MÁTRIA seja parte vigoram directamente na ordem interna, desde que tal se encontre estabelecido nos respectivos tratados constitutivos.
Artigo 9.º
(Tarefas fundamentais da administração MÁTRIA)
São tarefas fundamentais da administração:
a) Garantir a independência territorial e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam;
b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios da MÁTRIA de direito democrático;
c) Defender a democracia directa, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução dos problemas comuns;
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre todos, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais;
e) Proteger e valorizar o património cultural do povo , defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais,defender os direitos de todos os animais, promover a protecção ambiental e assegurar um correcto ordenamento do território;
f) Assegurar o ensino em massa e a valorização permanente, de todas as camadas da população, defender o uso e promover a difusão internacional duma língua Universal humana tendo em vista homogeneizar as diferentes culturas humanas e unir as civilizações a torno da alma huamana comum ;
h) Promover a igualdade entre mulheres e homens, sempre no respeito do princípio de que a origem da vida tem por base a alma e o corpo feminino.
Artigo 10.º
(Sufrágio universal e organizações politicas)
1. O povo exerce o poder político através do referendo, directo, secreto e periódico, para sufragar os elementos propostos para os diversos departamentos da administração e as medidas de carácter geral por ela julgadas necessárias ao desenvolvimento do bem estar estar geral
  1. as comunidades locais concorrem para a organização e para a expressão da vontade popular, no respeito pelos princípios constituintes da MÁTRIA, da unidade Matriarcal e da democracia política.
...continua...
autor:jrg

18/11/2011

PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO DA COMUNIDADE MATRIARCAL...



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PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO DA COMUNIDADE MATRIARCAL...(continuação)
...
Princípios fundamentais
Artigo 1.º
(Comunidade Matriarcal)

A MÁTRIA é uma comunidade soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular, empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, assente no princípio matriarcal da origem da vida .

Artigo 2.º
(Comunidade de direito democrático)
A MÁTRIA é uma comunidade de direito democrático, baseada na soberania popular das assembleias matriarcais, no pluralismo de expressão e organização social democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais de toda a criatura humana, bem como da natureza e outros seres vivos envolventes, no âmbito da mais ampla democracia participativa

Artigo 3.º
(Soberania e legalidade)
1. A soberania, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição, tendo como base as suas origens, diversidade cultural e respeito pelo direito à diferença.
2. A administração comunitária subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade da democracia participativa.
3. A validade das leis e dos demais actos da administração, e de quaisquer outras entidades públicas, por ela delegadas, depende da sua conformidade com a Constituição.

Artigo 4.º
(Cidadania )
São cidadãos da MÁTRIA todos aqueles que como tal sejam considerados pela lei ou por adesão aos princípios fundamentais do Matriarcado e ao novo Humanismo nela inerente.

Artigo 5.º
(Território)
1. A MÁTRIA abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos adjacentes, se estes não optarem por outra via de desenvolvimento ou de soberania.
2. A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona económica exclusiva e os direitos da MÁTRIA aos fundos marinhos contíguos.
3. A administração não aliena qualquer parte do território ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce, sem a devida rectificação, referendada pela parcela de comunidade que fundamente e consubstancie tal alienação.

...continua...
contribuição de jrg

O QUE AÍ VEM...É A MÁTRIA!...

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Em discurso aos manifestantes de Nova York, o filósofo esloveno Slavoj Žižek, adverte sobre desafios que virão após a catarse política das ocupações...
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Não se apaixonem por si mesmos, nem pelo momento agradável que estamos tendo aqui. Carnavais custam muito pouco – o verdadeiro teste

de seu valor é o que permanece no dia seguinte, ou a maneira como nossa vida normal e cotidiana será modificada. Apaixone-se pelo

trabalho duro e paciente – somos o início, não o fim. Nossa mensagem básica é: o tabu já foi rompido, não vivemos no melhor mundo

possível, temos a permissão e a obrigação de pensar em alternativas. Há um longo caminho pela frente, e em pouco tempo teremos de

enfrentar questões realmente difíceis – questões não sobre aquilo que não queremos, mas sobre aquilo que queremos. Qual organização

social pode substituir o capitalismo vigente? De quais tipos de líderes nós precisamos? As
alternativas do século XX obviamente não servem.

Então não culpe o povo e suas atitudes: o problema não é a corrupção ou a ganância, mas o sistema que nos incita a sermos corruptos. A

solução não é o lema “Main Street, not Wall Street”, mas sim mudar o sistema em que a Main Street não funciona sem o Wall Street.

Tenham cuidado não só com os inimigos, mas também com falsos amigos que fingem nos apoiar e já fazem de tudo para diluir nosso

protesto. Da mesma maneira que compramos café sem cafeína, cerveja sem álcool e sorvete sem gordura, eles tentarão transformar isto aqui

em um protesto moral inofensivo. Mas a razão de estarmos reunidos é o fato de já termos tido o bastante de um mundo onde reciclar latas de

Coca-Cola, dar alguns dólares para a caridade ou comprar um cappuccino da Starbucks que tem 1% da renda revertida para problemas do

Terceiro Mundo é o suficiente para nos fazer sentir bem. Depois de terceirizar o trabalho, depois de terceirizar a tortura, depois que as

agências matrimoniais começaram a terceirizar até nossos encontros, é que percebemos que, há muito tempo, também permitimos que nossos
engajamentos políticos sejam terceirizados – mas agora nós os queremos de volta.

Dirão que somos “não americanos”. Mas quando fundamentalistas conservadores nos disserem que os Estados Unidos são uma nação

cristã, lembrem-se do que é o Cristianismo: o Espírito Santo, a comunidade livre e igualitária de fiéis unidos pelo amor. Nós, aqui, somos o

Espírito Santo, enquanto em Wall Street eles são pagãos que adoram falsos ídolos.

Dirão que somos violentos, que nossa linguagem é violenta, referindo-se à ocupação e assim por diante. Sim, somos violentos, mas somente

no mesmo sentido em que Mahatma Gandhi foi violento. Somos violentos porque queremos dar um basta no modo como as coisas andam –

mas o que significa essa violência puramente simbólica quando comparada à violência necessária para sustentar o funcionamento constante

do sistema capitalista global?

Seremos chamados de perdedores – mas os verdadeiros perdedores não estariam lá em Wall Street, os que se safaram com a ajuda de

centenas de bilhões do nosso dinheiro? Vocês são chamados de socialistas, mas nos Estados Unidos já existe o socialismo para os ricos. Eles

dirão que vocês não respeitam a propriedade privada, mas as especulações de Wall Street que levaram à queda de 2008 foram mais

responsáveis pela extinção de propriedades privadas obtidas a duras penas do que se estivéssemos destruindo-as agora, dia e noite – pense

nas centenas de casas hipotecadas...

Nós não somos comunistas, se o comunismo significa o sistema que merecidamente entrou em colapso em 1990 – e lembrem-se de que os

comunistas que ainda detêm o poder atualmente governam o mais implacável dos capitalismos (na China). O sucesso do capitalismo chinês

liderado pelo comunismo é um sinal abominável de que o casamento entre o capitalismo e a democracia está próximo do divórcio. Nós somos comunistas em um sentido apenas: nós nos importamos com os bens comuns – os da natureza, do conhecimento – que estão ameaçados pelo sistema.

Eles dirão que vocês estão sonhando, mas os verdadeiros sonhadores são os que pensam que as coisas podem continuar sendo o que são por

um tempo indefinido, assim como ocorre com as mudanças cosméticas. Nós não estamos sonhando; nós acordamos de um sonho que está se

transformando em pesadelo. Não estamos destruindo nada; somos apenas testemunhas de como o sistema está gradualmente destruindo a si

próprio. Todos nós conhecemos a cena clássica dos desenhos animados: o gato chega à beira do precipício e continua caminhando,

ignorando o fato de que não há chão sob suas patas; ele só começa a cair quando olha para baixo e vê o abismo. O que estamos fazendo é

simplesmente levar os que estão no poder a olhar para baixo...

Então, a mudança é realmente possível? Hoje, o possível e o impossível são dispostos de maneira estranha. Nos domínios da liberdade

pessoal e da tecnologia científica, o impossível está se tornando cada vez mais possível (ou pelo menos é o que nos dizem): “nada é

impossível”, podemos ter sexo em suas mais perversas variações; arquivos inteiros de músicas, filmes e seriados de TV estão disponíveis

para download; a viagem espacial está à venda para quem tiver dinheiro; podemos melhorar nossas habilidades físicas e psíquicas por meio

de intervenções no genoma, e até mesmo realizar o sonho tecnognóstico de atingir a imortalidade transformando nossa identidade em um

programa de computador. Por outro lado, no domínio das relações econômicas e sociais, somos bombardeados o tempo todo por um

discurso do “você não pode” se envolver em atos políticos coletivos (que necessariamente terminam no terror totalitário), ou aderir ao

antigo Estado de bem-estar social (ele nos transforma em não competitivos e leva à crise econômica), ou se isolar do mercado global etc.

Quando medidas de austeridade são impostas, dizem-nos repetidas vezes que se trata apenas do que tem de ser feito. Quem sabe não chegou a hora de inverter as coordenadas do que é possível e impossível? Quem sabe não podemos ter mais solidariedade e assistência médica, já que não somos imortais?

Em meados de abril de 2011, a mídia revelou que o governo chinês havia proibido a exibição, em cinemas e na TV, de filmes que falassem de

viagens no tempo e histórias paralelas, argumentando que elas trazem frivolidade para questões históricas sérias – até mesmo a fuga fictícia

para uma realidade alternativa é considerada perigosa demais. Nós, do mundo Ocidental liberal, não precisamos de uma proibição tão

explícita: a ideologia exerce poder material suficiente para evitar que narrativas históricas alternativas sejam interpretadas com o mínimo

de seriedade. Para nós é fácil imaginar o fim do mundo – vide os inúmeros filmes apocalípticos –, mas não o fim do capitalismo.

Em uma velha piada da antiga República Democrática Alemã, um trabalhador alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que todas

as suas correspondências serão lidas pelos censores, ele diz para os amigos: “Vamos combinar um código: se vocês receberem uma carta

minha escrita com tinta azul, ela é verdadeira; se a tinta for vermelha, é falsa”. Depois de um mês, os amigos receberam a primeira carta,

escrita em azul: “Tudo é uma maravilha por aqui: os estoques estão cheios, a comida é abundante, os apartamentos são amplos e aquecidos,
os cinemas exibem filmes ocidentais, há mulheres lindas prontas para um romance – a única coisa que não temos é tinta vermelha.” E essa

situação, não é a mesma que vivemos até hoje? Temos toda a liberdade que desejamos – a única coisa que falta é a “tinta vermelha”: nós nos

“sentimos livres” porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade. O que a falta de tinta vermelha significa é

que, hoje, todos os principais termos que usamos para designar o conflito atual – “guerra ao terror”, “democracia e liberdade”, “direitos

humanos” etc. etc. – são termos falsos que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir que pensemos nela. Você, que está aqui

presente, está dando a todos nós tinta vermelha.

Por Slavoj Žižek | Tradução: Rogério Bettoni, Blog da Boitempo

nota: texto partilhado do mural dos escritores

***
O filósofo sente que algo está para acontecer...mas não sabe o quê...eu penso que a grande revolução iminente tem raízes na memória livre da humanidade...o sistema caduco do capitalismo financeiro e a falência pré-anunciada do seu modelo económico, colocam um ponto final no desvario de viver em louca correria para ser o primeiro de nada...sendo uma revolução profunda, ela tenderá a virar o avesso da história para a sua origem natural...a MÁTRIA é a grande oportunidade do homem se remir dos erros e dos medos da sua atribulada evolução...
jrg

16/11/2011

PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA MATRIARCAL...


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PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA MATRIARCAL ...

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PREÂMBULO
Libertar o povo Nação da ditadura financeira, da opressão dos conceitos expressos como valores absolutos, da hegemonia do paradigma masculino, face à falência do sistema político actual, representa uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica ,civilizacional, da sociedade humana.
A Revolução Matriarcal, tem o objectivo de restituir aos cidadãos os direitos e liberdades fundamentais, consignados no ADN da espécie humana. No exercício destes direitos e liberdades, cidadãs e cidadãos livres do povo, propõem-se elaborar uma Constituição que corresponda às aspirações comuns à alma humana, sem subserviências de qualquer espécie nem prepotências ,de género, de âmbito político partidário, de condição social ou de religião.
A Revolução Matriarcal afirma a ideia de o povo se organizar de forma autónoma , não alinhada, neutral , no respeito pela sua cultura e tradições, como parte integrante da alma humana Universal, com o propósito de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia participativa, de assegurar o primado do Estado de Direito Matriarcal e de abrir caminho para uma sociedade humanista, no respeito da vontade do povo , tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno, onde amar seja o verbo e não o complemento arbitrário das conveniências individuais ou de grupo.
jrg

15/11/2011

AOS "MERCADOS" PEDEM EMPRESTADO...AOS POVOS, CONFISCAM SALÁRIOS!...


AOS MERCADOS PEDEM EMPRESTADO...AOS POVOS, CONFISCAM SALÁRIOS!...

Aos ricos financeiros...aos "mercados"...os governos pedem emprestado...financiam-se... financiam a economia...e pagam juros vultuosos! o governo de Portugal também...enquanto que aos reformados, aos cumpridores individuais das leis tributárias, confiscam pensões e salários...

Melhor será que passemos todos, os atingidos, à clandestinidade contributiva...a economia paralela está no cerne da nova cidadania...não vota, não paga impostos...paga luvas de alforria...do mesmo jeito...paralelo...

Apenas para os reformados não há volta a dar, senão a morte...por carência e ou indignação, ante esta tragédia que os toma por indigentes...inúteis...teimosamente resistentes às leis da vida...e não como beneficiários intocáveis nas poupanças que confiaram aos governos, desde a mais tenra adulta ingenuidade...

Esta estranha forma de Democracia que nos governa, de súbito, tornou-se na mais hedionda ditadura...e diz: não há dinheiro! amanhem-se! ou deixem-nos governar-vos-nos!

Então e a Constituição?... e os garantes da Constituição e da Democracia?.. O Tribunal Constitucional?..Os Militares?...Os Juristas?...o país vive em estado de emergência, sem declaração prévia e fundamentada de tal estado?

autor: jrg

12/11/2011

POR UM NOVO HUMANISMO...


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POR UM NOVO HUMANISMO...
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Assim como a mulher tantas vezes cala a violência física e psicológica que a vitimiza da sua dignidade, face à indiferença da justiça que condena o agressor à proibição de se aproximar da vitima..., como se fosse racionalmente possível proibir o lobo de se aproximar do
cordeiro, também a abstenção nos diversos actos eleitorais, é a forma silenciosa de protestar um sistema que, de mudança em mudança, de crise em crise, se afunda e se aproxima da falência sistémica de que se consubstancia...dentro do conceito Patriarcal das sociedades
humanas...
*
A situação social que se vive hoje em Portugal é ultrajante e deriva dos preconceitos globais quanto à forma do ser...sendo que o ser se desenvolve em consonância com o aspecto envolvente com que se cruza...limitá-lo...circunscrevê-lo em asfixiantes conceitos, é uma forma de desumanizar a espécie...condenando-a à extinção...
*
Os conceitos e os pré-conceitos, têm o valor que a oportunidade lhes confere...na lei são litigados em nome de novos valores que se citam no momento e da estabilidade política e social das Nações...alteram-se segundo a conveniência da interpretação...ao ponto de hoje termos em Portugal um presidente da república , eleito por menos de metade da população...um governo eleito por menos de metade da população...uma assembleia legislativa eleita por menos de metade da população...desconsiderando-se aqueles que se abstiveram, por descrença no sistema mas que não têm uma alternativa credível que possam sufragar...ao mesmo tempo que se aplaude os que se abstêm de votar contra, na farsa de votar os instrumentos de tortura orçamental, dignos do esclavagismo...
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É porque penso na inevitabilidade duma nova forma de humanismo...onde a mulher...ou MÁTRIA assuma a sua inteireza humana, num sistema geneticamente justo de matriarcado que vos proponho a reflexão profunda da humanidade, desde as suas mais remotas origens conhecidas....A MÁTRIA é uma revolução das mentalidades...é o passo seguinte a esta complacência masculina de igualdade de género, na generalidade...mas sob domínio Patriarcal na sua singularidade...
*
O passo seguinte é a abolição total do conceito masculino da história...preparar, discutindo, uma constituição  que reconheça a alma humana no seu todo, como parte da administração da humanidade...uma constituição que contemple na sua essência, a dimensão feminina no seu todo, porque só a mulher gera e cria toda a criatura...uma constituição saída da discussão pública e não confeccionada no recato dos gabinetes...uma constituição onde homens e mulheres sejam uma só alma em defesa dos direitos humanos fundamentais e no respeito pelos valores da natureza inter-planetária...
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autor: jrg

05/11/2011

A CAVERNA DA SOLIDÃO...


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A CAVERNA DA SOLIDÃO
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um homem caminha sozinho
sem rasto deixou a tribo
onde nada mais o alimenta
metido num remoinho
leva água dor e pão de trigo
já que a morte não atenta

cansou de viver amansado
na ordem que esconde a vida
salvou-se num agueiro
um dia pelo gás foi atentado
nem a guerra atrevida
quis da morte um ser inteiro

roubaram já no fim a dignidade
que todo o homem tem
lutou com os meios mais ousados
sucumbio à desumanidade
de quem abjurou a própria mãe
fez das trevas seus pecados

procura na montanha antiga
do tempo da infância
a gruta ou caverna disfarçada
a ver o mar e a restinga
perfumado o ar de tal fragrância
a serenar a alma libertada

podia ter-se pelo fogo imolado
ou que a fome o mendigasse
podia ter semeado o pânico na cidade
seria preso talvez julgado
nada que a solidão atormentasse
o ser livre em plena liberdade

lá está intacto ainda o seu reduto
no horizonte o mar inteiro
fixa-o até que doa o alagamento
e pensa meditando o atributo
que é ser na solidão como um rafeiro
indiferente ao chamamento

a caverna é ampla está imunda
pejada de dejectos absurdos da civilização
por testemunho ali deixados
do homem que agora livre nela se afunda
entregue a alma à meditação
sobre despojos de sonhos inflamados

em volta há restos de lavoura
figueiras vides dispersas abandonadas
cantam as aves hinos de alegria
um riacho escorre pela terra duradoura
não há tempo nem horas prolongadas
viver agora é pura fantasia

não fazia sentido ser vitima da desordem
coberto pelo medo ao adormecer
manso ou soberbo no limiar dos sonhos abstractos
prisioneiro de conceitos que absorvem
a humanidade fria e sangrenta a se anoitecer
na revolta submissa de segredos intactos

junta gravetos acende o fogo à moda antiga
dois paus entrelaçados na memória
porque faz frio a noite desce do tempo em harmonia
já se não vê no mar a coroa da restinga
um homem só não faz girar a vida nem a história
mas pode escolher morrer sem agonia

ah fiquem com o ouro todo as propriedades
teias que teceram tão manhosas
os escravos romperam subtis lianas e grilhetas
livres das correntes saquearam cidades   
os detentores das verdades hipócritas ardilosas
jazem nas bermas de praias lamacentas

o homem voltou à pacatez da caverna
um brilho nos olhos da loucura
em fundo o mar azul aquém do horizonte
enroscado na sombra de árvore eterna
aspira com sofreguidão o cheiro da brisa pura
e deixa correr o pensamento a monte

autor: jrg

02/11/2011

GRÉCIA...PORTUGAL...IRLANDA...BOM DIA ! europa...



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GRÉCIA...PORTUGAL..IRLANDA...BOM DIA! europa...

Os Portugueses devem dizer bem alto e em tom claro e convincente, se apoiam os esforços do povo Grego para se libertar do terrorismo

financeiro Internacional...basta de ficar à espera a ver o que dá...com a onda prestes a rebentar-nos à porta...porque a onda do terror é

enorme, geral e demolidora...é preciso construir diques Universais...não há povos menores...há almas humanas...
Eu quero saudar a coragem, perante a imundice de ideias e de propósitos dos seus parceiros Europeus, de Papandreou e seu conselheiros, ao

submeterem as medidas de austeridade a referendo popular...basta de cozinhar acordos ofensivos da dignidade humana que mais não satisfazem senão a gula e os proventos dos insaciáveis vampiros financeiros...
Os Portugueses devem seguir um caminho semelhante...Passos Coelho e os seus acólitos, não têm essa coragem...é preciso aumentar a pressão popular e exigir que seja referendado o orçamento de estado para 2012...
Eu apoio o povo Grego e todos os povos à mercê dos agiotas...
Eu apoio um referendo em Portugal sobre o orçamento de estado para 2012...
Eu apoio os esforços para erigir as bases dum novo humanismo...
autor. jrg